As bolsas da Europa fecharam hoje em baixa, reagindo aos dados de inflação da zona do euro, a falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e à publicação do payroll, com informações sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.
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Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,03%, a 7.556,23 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, caiu 0,17%, a 6.742,25 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 0,26%, a 24.621,72 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,33%, a 8.380,40 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,27%, a 14.529,39 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 cedeu 1,19%, a 5.856,57 pontos. As cotações são preliminares.
Hoje, o Eurostat publicou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro recuou 2,9% em outubro ante setembro, uma queda maior que o esperado. Os dados foram considerados como “boas notícias” para o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, que discursou hoje. No entanto, ele alertou para a possibilidade de uma recessão técnica.
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A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou que, ainda sim, a política monetária é complicada por incertezas, incluindo a perspectiva econômica no curto prazo e os desdobramentos da inflação. Já o dirigente do BC europeu, Joachim Nagel, apresentou a estratégia do BCE para aumento do aperto monetário a partir do primeiro trimestre de 2023.
Segundo análise da CMC Market, outro driver para as empresas hoje foi a publicação de dados do mercado de trabalho (payroll) dos Estados Unidos, que vieram mais fortes que o esperado e causaram oscilações negativas nas bolsas de Nova York.
Entretanto, ainda refletindo nos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, “pode ser um caso para dizer que o relatório de empregos de hoje provavelmente não importa tanto. Já sabemos que veremos um aumento de taxa de 50 bps em pouco menos de duas semanas”.
O destaque negativo para a Bolsa de Londres foi a empresa de energia BP, que teve queda de mais de 1,5% durante o pregão, reagindo também à informação de que o embargo da UE à compra de petróleo russo não afetará o nível de produção do óleo na Rússia, segundo publicação da Interfax.
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