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Bolsas da Europa: juros dos EUA prevalecem sobre dados fracos na China e na UE

Inflação americana abaixo do esperado alimentou esperanças de que o banco central americano encerre logo o ciclo de alta nos juros

Bolsas da Europa: juros dos EUA prevalecem sobre dados fracos na China e na UE
Foto: REUTERS/Ralph Orlowski

As principais bolsas da Europa operam em alta na manhã desta quinta-feira (13), ampliando ganhos de ontem à medida que o otimismo com a trajetória dos juros nos Estados Unidos, após dados da inflação americana abaixo do esperado, se sobrepõe a números decepcionantes da balança comercial chinesa e da indústria europeia. Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,57%, a 461,16 pontos.

O apetite por risco na Europa se mantém um dia após a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA abaixo do esperado alimentar expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) talvez encerre seu ciclo de aperto monetário depois de mais um aumento de juros previsto para este mês.

Neste contexto, quedas maiores do que se previa nas exportações e importações da China em junho ficaram em segundo plano, assim como o fraco desempenho da produção industrial da zona do euro e do Reino Unido em maio.

Hoje, investidores aguardam pesquisa sobre a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA, com a expectativa de que confirme a tendência de desaceleração dos preços na maior economia do mundo. Antes disso, o Banco Central Europeu (BCE) divulga ata de política monetária de sua última reunião, quando seus juros foram elevados em 25 pontos-base. Desde julho do ano passado, o BCE já elevou juros em 4 pontos porcentuais.

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Às 6h55, a Bolsa de Londres subia 0,26%, a de Paris avançava 0,58% e a de Frankfurt se valorizava 0,49%. As de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,95%, 0,37% e 0,78%, respectivamente.

No mercado francês, a ação do Casino – controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil – sofria um tombo de 4,5%, após o varejista estimar queda mais forte nas vendas do segundo trimestre. Já o rival Carrefour subia 0,80%, após anunciar a compra das marcas Cora e Match na França.

*Com informações da Dow Jones Newswires