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Bolsas da Europa hoje caem com aumento de chances de vitória de Trump nas eleições dos EUA

Ao longo do dia, são esperados comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE)

Bolsas da Europa hoje caem com aumento de chances de vitória de Trump nas eleições dos EUA
O ex-presidente e candidato à eleição neste ano Donald Trump. (Imagem: Alan Santos /PR)

As bolsas europeias hoje operam em baixa, à medida que os rendimentos de títulos de governo sobem em meio a expectativas mais fracas para cortes de juros nos Estados Unidos e riscos políticos ligados à eleição para a Casa Branca. Por volta das 8h (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 0,82%, a 517,22 pontos.

A aversão a risco predomina na Europa diante do avanço dos retornos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) e de pares europeus, uma vez que crescem apostas de que os juros básicos dos EUA serão reduzidos em ritmo mais lento e riscos de que o republicano Donald Trump volte a ser eleito presidente em novembro. Acredita-se que o déficit fiscal e inflação dos EUA aumentariam em uma eventual nova administração do ex-presidente candidato a um novo mandato.

Nos negócios da manhã, o juro da T-note (títulos emitidos pelo Departamento do Tesouro dos EUA) de 10 anos subia a 4,207%, estendendo fortes ganhos de segunda-feira (21), enquanto o dos títulos federais emitidos pela República Federal da Alemanha (Bund) alemão de mesmo vencimento aumentava a 2,321% e o dos títulos emitidos pelo governo do Reino Unido (Gilt) britânico equivalente avançava a 4,246%.

Ao longo do dia, são esperados comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), incluindo de seus presidentes, Christine Lagarde e Andrew Bailey.

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No começo da manhã (de Brasília), entre as principais bolsas europeias hoje, a de Londres caía 0,66% e a de Paris recuava 0,73%, enquanto as de Milão, Madri e Lisboa sofriam perdas de 0,85%, 1,23% e 1,16%, respectivamente. Com queda mais contida, a de Frankfurt cedia 0,31%, revertendo ganhos de mais cedo, parcialmente sustentada pela ação da SAP, que saltava 3,4% após a gigante de software alemã ampliar lucros e melhorar suas projeções para o ano.