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Bolsas da Europa chegam a abrir em alta, mas perdem força com setor imobiliário pressionado; entenda

Investidores repercutem também os dados de vendas no varejo da zona do euro e encomendas à indústria alemã

Bolsas da Europa chegam a abrir em alta, mas perdem força com setor imobiliário pressionado; entenda

As bolsas europeias hoje operam sem direção única, perdendo força em relação à abertura positiva do pregão, à medida que investidores ainda comemoram sólidos dados de criação de empregos nos Estados Unidos, mas também se preocupam com a forte reação em alta dos juros dos títulos de renda fixa americana (Treasuries) e de outros títulos soberanos.

No fim da semana passada, o relatório de emprego dos EUA sobre folha de pagamento de setores não-agrícolas do país (payroll) veio bem mais forte do que o esperado, aliviando temores de recessão na maior economia do mundo, mas também reduzindo expectativas de cortes dos juros básicos americanos nos próximos meses, fator que impulsionou os rendimentos dos Treasuries. Mais cedo, o juro do títulos emitidos pelo Departamento do Tesouro dos EUA (T-note) de 10 anos voltou a ficar acima de 4%, chegando a tocar 4,014% na máxima do dia. Os retornos do Bund alemão e do Gilt britânico equivalentes também avançam hoje.

Por volta das 7h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,023%, a 518,44 pontos. O subíndice do setor imobiliário, que é mais sensível a oscilações de juros, tinha queda de 1,1%.

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Indicadores europeus do dia também estão no radar. As vendas no varejo da zona do euro tiveram alta mensal de 0,2% em agosto, em linha com as expectativas, mas as encomendas à indústria alemã sofreram um tombo de 5,8% no mesmo período, bem maior do que se previa.

No começo da manhã (de Brasília) entre as principais bolsas europeias hoje, a de Londres subia 0,24%, a de Paris recuava 0,02% e a de Frankfurt caía 0,28%. Já a de Milão se mantinha estável, enquanto as de Madri e de Lisboa avançavam 0,41% e 0,22%, respectivamente.