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- Às 6h42 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,63%, Frankfurt recuava 0,87% e Paris, 0,77%. Milão operava em baixa de 0,81%, Madri recuava 1,76% e Lisboa, 0,39%.
(Estadão Conteúdo) – As bolsas europeias exibem sinal negativo nas primeiras horas do pregão, chegando a atingir mais cedo mínimas no dia, com baixas na casa de 1% no caso de algumas praças, como Frankfurt, Paris e Milão. A possibilidade de que o Reino Unido acabe por sair da União Europeia sem acordo comercial com o bloco impõe cautela, reforçada pelo avanço da covid-19, após a Alemanha registrar novo recorde de casos e mortes pelo vírus em 24 horas.
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O índice pan-europeu Stoxx 600 operava em baixa de 0,85%, em 389,80 pontos, por volta das 6h30. Ontem, o premiê britânico, Boris Johnson, admitiu haver uma “forte possibilidade” de que o Reino Unido tenha de se conformar em sair da UE sem um acordo comercial.
O Brexit sem pacto com o bloco é a pior alternativa para a economia britânica, segundo as projeções das próprias autoridades locais, mas Londres e Bruxelas ainda não encerraram o diálogo. Relatos da imprensa europeia apontam que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também teria demonstrado pessimismo quanto ao andamento das conversas. Nesse quadro, mais cedo no câmbio a libra, sobretudo, mas também o euro atingiram mínimas no dia.
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O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulgou hoje seu Relatório Estabilidade Financeira, no qual destacou o apoio dos bancos do país diante do quadro atual “difícil”. Para o BoE, os bancos estão prontos para o Brexit, mas o banco central aponta a crise de saúde e as próprias relações comerciais com a UE como riscos à perspectiva.
O avanço da covid-19 continua pela Europa. A Alemanha registrou recorde de casos e mortes pela doença nas últimas 24 horas. Houve 598 óbitos no país em 24 horas, que já registrou 20.970 mortes pela doença, segundo o Instituto Robert Koch. O governo alemão tem insistido na necessidade de adotar logo mais medidas de restrição à mobilidade – com impacto econômico -, diante desse cenário. Na busca por um imunizante, a Sanofi e a GlaxoSmithKline afirmaram que enfrentam atraso em seu programa conjunto para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, mencionando como possível prazo agora o quarto trimestre de 2021.
A ação da Sanofi recuava 2,91% em Paris, mas a da Glaxo oscilava entre ganhos e perdas e há pouco subia 0,23%. Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha recuou 0,8% em novembro ante outubro e caiu 0,3% na comparação anual, em linha com o esperado. A inflação ao consumidor no país é a mais fraca deste janeiro de 2015, segundo o instituto oficial de estatísticas, o Destatis. A Pantheon aponta em relatório que o CPI alemão pode voltar a ganhar força em meados do próximo ano, com vacinas disponíveis e a reabertura econômica.
Ainda no noticiário, a UE anunciou um acordo para reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa em 55% até 2030, na véspera de uma cúpula da Organização das Nações Unidas sobre o clima.
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Às 6h42 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,63%, Frankfurt recuava 0,87% e Paris, 0,77%. Milão operava em baixa de 0,81%, Madri recuava 1,76% e Lisboa, 0,39%. No câmbio, o euro recuava a US$ 1,2130 e a libra tinha baixa a US$ 1,3235.