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Bolsas da Europa têm realização de lucros, mas Londres sobe com vacina no Reino Unido

  • Às 8h00 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,26%, aos 390,90 pontos.
  • O Reino Unido tornou-se o primeiro país ocidental a autorizar o uso emergencial de um imunizante para o coronavírus.

(Estadão Conteúdo) – As bolsas da Europa operam sem direção única nesta manhã, com a maioria dos índices acionários em realização de lucros, após as altas de ontem. No entanto, o anúncio do Reino Unido de que autorizou o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech sustenta os ganhos em praças como a de Londres. As negociações do Brexit, por sua vez, continuam no radar.

Às 8h00 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,26%, aos 390,90 pontos.

O Reino Unido tornou-se o primeiro país ocidental a autorizar o uso emergencial de um imunizante para o coronavírus. A luz verde foi dada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA, na sigla em inglês). Depois do anúncio, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, prometeu iniciar a imunização já na próxima semana, quando 800 mil doses da vacina devem chegar ao país.

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A notícia chegou a impulsionar uma alta sustentada na bolsa de Londres, que agora oscila, mas ainda com viés de alta. Na marcação citada acima, o índice acionário FTSE 100 subia 0,22%. Em Lisboa, o PSI 20 avançava 0,30%, e o Ibex 35 ganhava 0,13% em Madri. Nas outras praças, contudo, prevalecia a realização de lucros. O DAX, de Frankfurt cedia 0,28%, com as ações do Deutsche Bank em queda de 1,40%. O CAC 40, de Paris, recuava 0,23%, com baixa de 1,66% nos papéis da Peugeot. Em Milão, o FTSE MIB registrava baixa de 0,61%.

Ontem, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), que também recebeu um solicitação de autorização para uso emergencial da vacina da Pfizer, informou que pode finalizar a avaliação do pedido até 29 de dezembro. A EMA anunciou, ainda, que pode concluir até 12 de janeiro a análise da mesma solicitação feita pela farmacêutica Moderna.

Na seara de indicadores econômicos, a taxa de desemprego da zona do euro caiu de 8,5% em setembro para 8,4% em outubro. Foi o primeiro recuo desde março, quando a pandemia começou a impactar a atividade. “Embora outubro tenha realmente visto mais restrições para combater a segunda onda do coronavírus, isso ainda não resultou em aumento do desemprego”, apontam analistas do banco holandês ING.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do bloco comum, por sua vez, avançou 0,4% em outubro, na comparação com o mês anterior. Na Alemanha, as vendas no varejo subiram 2,6% em outubro ante setembro.

No mercado cambial, o comportamento das moedas europeias segue atrelado às negociações entre o Reino Unido e a União Europeia sobre o acordo comercial. Negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier disse hoje que a embaixadores europeus que um pacto antes do fim do período de transição do divórcio pode não sair do papel, o que fez a libra e o euro passarem a recuar em relação ao dólar. Na marcação citada acima, a divisa britânica caía a US$ 1,3353, de US$ 1,3423 no final da tarde de ontem, enquanto o euro cedia a US$ 1,2050, de US$ 1,2064. “Nosso cenário-base continua sendo de um acordo”, afirmam analistas do Danske Bank.

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