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Bolsas de NY fecham em queda, com Nasdaq mostrando o pior desempenho

Dados do mercado de trabalho nos EUA também estiveram no radar dos investidores desta sexta-feira (8)

Bolsas de NY fecham em queda, com Nasdaq mostrando o pior desempenho
(Foto: Envato Elements)

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira (8), com o Nasdaq respondendo pelo pior desempenho entre os principais índices, diante das interpretações distintas dos analistas sobre as condições do mercado de trabalho nos Estados Unidos e suas implicações para o cenário da política monetária. O payroll mostrou geração de vagas acima do esperado em fevereiro, mas ganho salarial abaixo do previsto e foi acompanhado por revisões para baixo nos postos criados nos dois meses anteriores. As empresas de semicondutores estavam entre as mais pressionadas no pregão diante de projeções frustrantes da Broadcom e Marvell Technology.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,18%, aos 38.722,69 pontos; o S&P 500 recuou 0,65%, aos 5.123,69 pontos; e o Nasdaq registrou baixa de 1,16%, aos 16.085,11 pontos. Os três índices caíram 0,93%, 0,26% e 1,17%, respectivamente, na semana.

A geração de vagas dos Estados Unidos voltou a superar as expectativas, com 275 mil novos postos em fevereiro. O relatório de empregos mensal (payroll) revelou também elementos que apontam para perda de fôlego no mercado de trabalho, como revisão em baixa na criação de postos nos dois meses anteriores e o fato de que, em fevereiro, a taxa de desemprego subiu de 3,7% a 3,9%, quando se esperava manutenção. O ganho salarial ficou abaixo do esperado.

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Na tarde desta sexta-feira, a chance de o Fed cortar a taxa de juros até junho estava praticamente no mesmo patamar de ontem, segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group. A possibilidade de uma redução nas taxas em maio era de 24,4%, ante 24,8% ontem.
Os índices das bolsas chegaram a ensaiar um alta no início da sessão, mas inverteram sinal e firmaram queda, diante da pressão sobre ações ligadas ao setor de tecnologia e semicondutores.

Entre os movimentos individuais, as ações da Broadcom cederam 6,99%. A gigante de tecnologia manteve, na quinta-feira, inalteradas as projeções de vendas para o ano fiscal em cerca de US$ 50 bilhões. O CEO da empresa, Hock Tan, disse que a forte demanda por produtos de rede em data centers de IA, bem como aceleradores de inteligência artificial personalizados, está impulsionando o crescimento do segmento de semicondutores. A companhia espera receita de US$ 10 bilhões com chips voltados para aplicações de inteligência artificial em 2024.
A concorrente de menor porte Marvell Technology também frustrou os analistas com suas perspectivas financeiras. Ainda que alguns analistas recomendassem a compra dos ativos, as ações da companhia caíram 11,36%.

As projeções das empresas concorrentes respingaram sobre a Intel, que marcou baixa de 4,66%. A Nvidia perdeu 5,55%.

Com informações da Dow Jones Newswires

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