As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira (15), apoiadas pela publicação de balanços e os dados de inflação dos Estados Unidos em abril. Os números impulsionaram perspectivas de uma postura mais branda do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), cenário que ajudou as bolsas de Londres, Frankfurt e Paris a renovarem seus recordes de fechamento.
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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,60%, a 524,78 pontos. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,21%, a 8.445,80 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,17%, a 8.239,99 pontos. Em Frankfurt, o DAX teve alta de 0,82%, a 18.869,36 pontos. O CPI americano subiu 0,3% em abril ante março, abaixo da mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,4%. Para a Oxford Economics, o dado é um pequeno passo na direção certa, mas não justifica mudanças na previsão de que o Fed só anunciará seu primeiro corte de juros em setembro e outro em dezembro.
A consultoria avalia que o Fed está confortável em manter a atual restrição da política monetária, por enquanto, mas prevê que uma redução de juros virá em setembro se a inflação e a economia vierem em linha com suas expectativas. O integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau disse hoje que o BCE “muito” provavelmente começará a reduzir juros em junho.
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Em entrevista à RTL, Villeroy de Galhau acrescentou que o BCE está comprometido a reduzir a inflação da zona do euro do atual nível de 2,4% para a meta oficial de 2% até o ano que vem. O banco poderá cortar juros se sua confiança no retorno sustentável da inflação em direção à meta continuar se fortalecendo, reiterou o dirigente Colli Rehn.
A taxa anual de inflação da zona do euro deverá cair em ritmo mais rápido do que projetado anteriormente, uma vez que o crescimento econômico do bloco segue anêmico, e atingir a meta oficial de 2% do BCE em 2025, segundo novo relatório de projeções econômicas da Comissão Europeia publicado hoje. Da temporada de balanços europeus, Commerzbank e Experian agradaram com seus últimos resultados.
A ação do segundo maior banco alemão subiu 5,13% em Frankfurt e a da empresa britânica de gestão de informações e bancos de dados saltou 8,41% em Londres. Por outro lado, a grife britânica de artigos de luxo Burberry não apenas teve queda no lucro do ano fiscal de 2024, como previu que o primeiro semestre do ano fiscal de 2025 será “desafiador”.
No mercado inglês, a ação da Burberry tombou 6,10%, arrastando outras tradicionais empresas do ramo de luxo, como as francesas LVMH e Kering, que tinham perdas de cerca de 0,37% e 0,63% em Paris. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,61%, a 35.366,20 pontos.
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Em Madri, o Ibex35 avançou 1,10%, a 11.362,80 pontos. Em Lisboa, o PSI teve alta de 0,75%, a 6.971,10 pontos.