As bolsas da Europa fecharam esta segunda-feira sem grande entusiasmo, com ligeiras altas na maior parte dos mercados enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano, que na quarta-feira (27) deverá voltar a elevar juros para combater a salgada inflação americana. Ainda influenciaram os negócios as expectativa em torno dos resultados corporativos, com uma semana farta de importantes balanços, como Deutsche Bank, Unilever, Carrefour, Airbus, entre outros.
Leia também
Com vasos comunicantes, a Europa observa a divulgação de dados econômicos enfraquecidos nos EUA, o que leva a crer que o Fed poderá aumentar seus juros em mais 75 pontos-base, e não mais em 100 pontos-base como se chegou a ventilar após os últimos números do índice de preços ao consumidor (CPI) do país.
Hoje, a S&P Global revisou para baixo sua projeção de crescimento global em 2022 e 2023, citando desaceleração da zona do euro. Para a S&P Global, há chance entre 40% e 50% de que as maiores economias do mundo entrem em recessão.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Na Alemanha, o índice Ifo de sentimento das empresas decepcionou ao cair neste mês ao menor nível desde junho de 2020. De acordo com o Commerzbank, o índice alemão reflete temores de uma crise energética na Europa em função da guerra na Ucrânia, o que pode causar uma recessão no continente. O ING também vê “mais sinais de recessão” na Alemanha. A Gazprom informou hoje que reduzirá o fluxo de gás da Rússia para Alemanha pelo gasoduto Nord Stream.
Em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,33% aos 13210,32 pontos. Já na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,80% para 21382,71 pontos; em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,42% aos 8085,60 pontos; em Portugal, o PSI 20 subiu 1,10% para 6002,60 pontos.