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Bolsas da Europa fecham em alta em dia de recuperação

Declarações do BCE, situação da Evergrande na China e expectativa por Fed estavam no radar

Bolsas da Europa fecham em alta em dia de recuperação
Foto: Pixabay

Os mercados acionários da Europa tiveram uma terça-feira (21) de recuperação, após as quedas da sessão anterior. Declarações do Banco Central Europeu (BCE) foram monitoradas e, apesar do ambiente de apetite por risco, continuava a haver foco nos desdobramentos da crise com a incorporadora chinesa Evergrande, bem como expectativa pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nesta quarta-feira (22).

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,00%, em 458,68 pontos.

As praças europeias tiveram espaço para retomar fôlego, após na segunda-feira terem sido influenciadas pelo menor apetite por risco em geral nos mercados, diante dos problemas na Evergrande e de seus potenciais impactos. O Deutsche Bank diz em relatório que a incorporadora pode não conseguir entregar imóveis contratados, minando a confiança dos compradores ou retardando decisões de compra. Para o banco alemão, parte do efeito sobre o mercado imobiliário chinês já foi absorvida pelo mercado, mas ainda é preciso ver se podem se materializar mais riscos para o setor e seus ganhos no curto prazo.

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Voltando às praças da Europa, algumas ações de companhias aéreas chegaram a subir, com a notícia de que os EUA pretendem liberar as fronteiras para pessoas completamente vacinadas a partir de novembro. Deutsche Lufthansa avançou na parte da manhã, após ter dito que aumentaram as reservas de passagens para cruzar o Atlântico com a notícia, mas chegou ao fim do dia em baixa de 3,31% em Frankfurt. Já Air France-KLM sustentou ganhos e fechou em alta de 1,41% em Paris, enquanto EasyJet avançou 0,18% em Londres.

Na praça londrina, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,12%, em 6.980,98 pontos. A petroleira BP subiu 1,68%, mas entre as mineradoras Antofagasta caiu 1,88% e o papel da Glencore recuou 0,89%.

Na zona do euro, declarações do BCE estiveram em foco. O vice da instituição, Luis de Guindos, alertou para o risco de a inflação elevada perdurar, enquanto um dirigente, Yannis Stournaras, argumentou que pode ser necessário aumentar o programa de compras de bônus, com as previsões de que a inflação voltará a perder fôlego e a ficar abaixo da meta de 2%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,43%, a 15.348,53 pontos. Steinhoff se destacou entre os papéis mais negociados, em alta de 6,97%.

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Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 1,50%, para 6.552,73 pontos. TotalEnergies teve alta de 2,45%.

Em Milão, o índice FTSE MIB avançou 1,22%, a 25.353,36 pontos. Entre os papéis mais negociados na praça italiana, Tiscali teve ganho de 1,97%, mas Telecom Italia cedeu 1,46%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 subiu 1,16%, para 8.756,00 pontos, com Santander em alta de 0,19%. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,11%, a 5.271,16 pontos.

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