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Bolsas da Europa fecham em alta, com solução do teto da dívida nos EUA

O acordo apoiou as bolsas dos dois lados do Atlântico, mesmo após um indicador fraco da Alemanha

Bolsas da Europa fecham em alta, com solução do teto da dívida nos EUA
Foto: Pixabay

Os mercados acionários da Europa tiveram jornada positiva, nesta quinta-feira (7). O apetite por risco foi apoiado pela notícia dos Estados Unidos de que há um acordo entre governo e oposição para elevar o teto da dívida, ao menos até dezembro. O fim desse risco de curto prazo no radar apoiou as bolsas dos dois lados do Atlântico, mesmo após um indicador fraco da Alemanha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,60%, em 458,57 pontos.

O impasse sobre o teto causava tensões nos mercados pelo risco de um default da dívida americana, que provocaria turbulências globais. A solução, mesmo de curto prazo, foi portanto bem-vinda. Na agenda de indicadores local, porém, a produção industrial da Alemanha caiu 4,0% em agosto ante julho, ante previsão de recuo de 0,2% dos analistas. Após o dado, a Pantheon revisou em baixa sua expectativa para o crescimento alemão no terceiro trimestre, de 2,4% a 2,0%.

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Ainda no noticiário, o governo russo afirmou que pode elevar a oferta de gás para a Europa, para conter os preços. Um porta-voz do governo disse que existe potencial para isso, a depender da demanda, dos contratos e dos acordos comerciais.

A política monetária também esteve em foco. O Banco Central Europeu (BCE) publicou ata de sua reunião de política monetária, na qual afirma que, mesmo após o fim do programa emergencial de compra de ativos (PEPP, na sigla em inglês), a política monetária seguirá “altamente acomodatícia”. Entre os dirigentes do BCE, François Villeroy de Galhau previu que a inflação da zona do euro caia abaixo da meta de 2% “dentro de um ano”, enquanto Yannis Stournaras descartou altas prematuras dos juros, após o BCE retirar seu programa de compras de bônus. Já Isabel Schnabel reafirmou que a inflação é “transitória”, mas alertou para incertezas no quadro, como gargalos na produção que podem ter efeito por mais tempo sobre os preços.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,17%, a 7.078,04 pontos. Barclays avançou 0,96% e a petroleira BP, 0,95%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,85%, para 15.250,86 pontos. Bancos se destacaram, com Deutsche Bank em alta de 4,30% e Commerzbank, de 3,72%.

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Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 1,65%, a 6.600,19 pontos, com a ação do Société Générale em alta de 2,01%.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou com ganho de 1,51%, em 25.992,29 pontos. Entre os papéis mais negociados, Intesa Sanpaolo subiu 1,41% e Telecom Italia, 0,92%.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 2,14%, a 8.962,80 pontos. Santander subiu 2,86% e BBVA, 1,60%.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 1,29%, para 5.530,67 pontos.

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