O mercado acionário europeu registrou sinal em geral positivo, nesta segunda-feira (3), no início de uma semana de expectativa pela decisão do Banco Central Europeu (BCE), que deve trazer corte de 25 pontos-base nos juros. Ao longo do dia, o fôlego diminuiu e Londres terminou com sinal negativo, em quadro mais fraco em Nova York, mas com indicadores também em foco.
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Vários dirigentes do BCE têm sinalizado claramente a perspectiva de redução nos juros nesta reunião de junho. O quadro adiante, porém, ainda traz incerteza considerável, com dúvidas sobre quando poderiam vir mais cortes e maior divergência no comando do banco central. De qualquer modo, o relaxamento monetário tende a ser positivo para as ações.
A Oxford Economics comenta que um corte nesta quinta é “certo, na prática”, e acrescenta que o ciclo de relaxamento dará algum apoio à atividade. A consultoria ainda diz, em relatório a clientes, que o PMI final de maio reafirma que a perspectiva para a indústria da zona do euro “está lentamente melhorando”.
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Na agenda de hoje, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro subiu de 45,7 em abril a 47,3 em maio, na máxima em 14 meses, mas abaixo da previsão e da preliminar, ambas em 47,4, e também da marca de 50, que separa contração da expansão nessa pesquisa. No Reino Unido, o PMI industrial avançou de 49,1 em abril a 51,2 em maio, mas ficou abaixo da prévia de 51,3, que era também a previsão.
Nas bolsas, os dados não alteraram o tom positivo. Mais para o fim da sessão, o quadro mais fraco em Nova York pressionou os mercados acionários do continente, mas o quadro majoritário ainda assim foi de altas.
A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,15%, em 8.262,75 pontos, Frankfurt subiu 0,61%, a 18.610,27 pontos, e Paris avançou 0,06%, a 7.998,02 pontos. Milão registrou alta de 0,52%, a 34.670,06 pontos, e Lisboa avançou 0,69%, a 6.918,43 pontos. A Bolsa de Madri subiu 0,66%, a 11.397,20 pontos. As cotações são preliminares.