As bolsas da Europa fecharam sem direção única, em sessão sem grande viés global e conforme investidores dividiam atenções entre o cenário macro, na véspera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e antes de falas da Christine Lagarde, e a temporada de balanços. Londres foi destaque após dados de inflação abaixo das expectativas.
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O FTSE 100, de Londres, subiu 0,97%, aos 8.329,07 pontos. O Ibex 35, de Madri, subiu 0,62%, para os 12.004,30 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em alta de 0,24%, a 34.660,00 pontos. E o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,78%, aos 6.749,92 pontos. As cotações são preliminares.
A desaceleração maior do que se previa da inflação ao consumidor (CPI) britânico em setembro, que melhora as chances de o Banco da Inglaterra (BoE) voltar a cortar juros em novembro, impulsionou as ações inglesas hoje.
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No noticiário corporativo, Antofagasta subiu 1,57% após confirmar sua expectativa para a produção de cobre este ano, após aumento no resultado trimestral. Já a Ryanair afirmou que terá que reduzir suas estimativas de tráfego de passageiros devido a atrasos nas entregas da Boeing. Investidores estão mais otimistas em relação ao desempenho das ações europeias do que estavam em setembro, mostra a pesquisa de gestores de fundos europeus do Bank of America para outubro. “58% projetam alta líquida nas ações europeias nos próximos doze meses (contra 43% da última pesquisa)”, diz o BofA.
Na ponta negativa das bolsas europeias, o DAX, referência em Frankfurt, recuou 0,18%, a 19.450,79 pontos, devolvendo ganhos recentes após renovar máximas históricas. E o CAC 40, de Paris, caiu 0,40%, encerrando em 7.492,00 pontos, pressionado por LVMH. A gigante do segmento de luxo recuou 3,68% após registrar queda de 3% na receita no terceiro trimestre deste ano, para 19,08 bilhões de euros (US$ 20,82 bilhões).
*Com informações da Dow Jones Newswires