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Bolsas da Europa se recuperam com sinal de alívio nas tensões geopolíticas

Retirada de forças russas da fronteira com a Ucrânia gerou esperanças de alívio no conflito no Leste Europeu

Bolsas da Europa se recuperam com sinal de alívio nas tensões geopolíticas
Resultado das principais bolsas de valores da Europa. REUTERS

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta terça-feira, apagando parte das robustas perdas de ontem, após notícia sobre a retirada de forças russas da região fronteiriça com a Ucrânia gerar esperanças de um alívio nas tensões no Leste Europeu. Investidores também digerem uma série de indicadores locais e aguardam dados econômicos dos EUA.

A recuperação na Europa, que veio já nos primeiros minutos dos negócios de hoje, ganhou ímpeto após a AFP noticiar que algumas das forças russas que foram deslocadas para áreas próximas à fronteira com a Ucrânia estão voltando para suas bases. A informação não apenas ajudou as bolsas europeias, como impulsionou os índices futuros de Nova York e os juros dos Treasuries e, ao mesmo tempo, derrubou as cotações do petróleo e do dólar.

Desde o fim da semana passada, os mercados globais vinham operando pressionados por temores de que a Ucrânia pudesse ser invadida pela Rússia. Nas últimas semanas, Moscou deslocou mais de 130 mil soldados para áreas a poucos quilômetros da fronteira com o país vizinho.

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Com o foco no cenário geopolítico, o noticiário macroeconômico ficou em segundo plano. A Eurostat confirmou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre de 2021 ante os três meses anteriores, como havia estimado no mês passado. Já o déficit comercial do bloco deu um salto entre novembro e dezembro, de 1,8 bilhão de euros para 9,7 bilhões de euros. Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas subiu para 54,3 pontos em fevereiro, mas ficou aquém das expectativas.

Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para indicadores dos EUA, em especial os últimos números de inflação ao produtor (PPI), num momento em que a persistente alta dos preços prepara o caminho para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevar juros de forma agressiva ao longo do ano.

Às 7h42 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,52%, a de Frankfurt avançava 1,41% e a de Paris se valorizava 1,33%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 1,40%, 1,20% e 1,48%, respectivamente.

No câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,1346, de US$ 1,1301 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra avançava a US$ 1,3552, de US$ 1,3525 ontem.

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