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Bolsas da Europa tentam retomar com sinais de UE menos dura com Rússia

Às 7h20 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,64%, a 458,92 pontos.

Bolsas da Europa tentam retomar com sinais de UE menos dura com Rússia
Foto: REUTERS/Ralph Orlowski
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  • Aparentemente, a UE está relutante em pressionar a Rússia com a mesma intensidade que os EUA, apesar de recentes evidências de que forças de Moscou promoveram matança de civis na Ucrânia.

As bolsas europeias operam em alta nesta quinta-feira, ensaiando recuperação de perdas de ontem, em meio a sinais de que a União Europeia (UE) não pretende ser tão dura em novas sanções contra a Rússia e apesar da disposição do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de apertar sua política monetária de forma mais agressiva.

Às 7h20 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,64%, a 458,92 pontos.

Aparentemente, a UE está relutante em pressionar a Rússia com a mesma intensidade que os EUA, apesar de recentes evidências de que forças de Moscou promoveram matança de civis na Ucrânia. Ontem, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, disse que o bloco ainda não considera a hipótese de congelar importações do gás russo. Além disso, fonte da UE ouvida pela Reuters diz que o pleno banimento de compras de carvão da Rússia será adiado em um mês, para meados de agosto.

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O apetite por risco predomina na Europa hoje, embora o Fed tenha confirmado, na ata de sua última reunião de política monetária, planos de retirar estímulos em ritmo mais veloz, seja por meio de aumentos de juros ou pela redução de seu balanço patrimonial. Vários dirigentes do Fed participam de eventos ao longo do dia.

Logo mais, às 8h30 (de Brasília), o Banco Central Europeu (BCE) – que tem sido bem mais contido do que o Fed no aperto de sua política, apesar da inflação recorde – divulga ata de seu encontro de março.

Investidores também digerem indicadores europeus. Na zona do euro, as vendas no varejo tiveram alta mensal de 0,3% em fevereiro, menor do que se previa. Já na Alemanha, a produção industrial cresceu 0,2% no mesmo período, em linha com as expectativas.

Também às 7h20, a Bolsa de Frankfurt subia 0,55%, a de Paris avançava 0,62% e a de Milão se valorizava 1,15%. As de Madri e Lisboa tinham ganhos de 1,43% e 0,90%, respectivamente. Já a de Londres se mantinha estável, após a Shell (-1,4%) alertar que fará baixa contábil de até US$ 5 bilhões no balanço financeiro do primeiro trimestre por causa da decisão de deixar suas operações na Rússia.

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No câmbio, o euro caía a US$ 1,0896, de US$ 1,0904 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra subia a US$ 1,3077, de US$ 1,3072 ontem.

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