As bolsas europeias operam majoritariamente em alta contida na manhã desta quarta-feira, enquanto investidores digerem dados de inflação da região e seguem atentos à temporada de balanços dos EUA.
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Às 7h26 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesta alta de 0,12%, a 469,14 pontos.
Na zona do euro, confirmou-se hoje que sua taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) saltou para 3,4% em setembro, atingindo o maior nível desde igual mês de 2008. Embora os preços no bloco estejam se mantendo altos por mais tempo do que se imaginava, o Banco Central Europeu (BCE) continua avaliando que o salto da inflação é transitório. Ainda em relação ao BCE, Jens Weidmann, um de seus dirigentes mais hawkish, anunciou hoje que deixará a presidência do banco central alemão (Bundesbank) no fim do ano, por “questões pessoais”.
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Já no Reino Unido, o CPI anual desacelerou levemente no último mês, para 3,1%, mas analistas da Capital Economics acreditam que o índice voltará a ganhar força e não impedirá o Banco da Inglaterra (BoE) de elevar juros nos próximos meses.
Na Alemanha, o destaque foi a inflação ao produtor (PPI), que alcançou 14,2% em setembro, o maior patamar desde outubro de 1974.
Também seguem no radar os balanços corporativos dos EUA. Desde a semana passada, a maioria dos resultados tem surpreendido positivamente.
Investidores na Europa também vão seguir monitorando comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) que participam de eventos ao longo do dia. No fim de semana, terá início o período de silêncio, que impedirá autoridades do Fed de se manifestar publicamente até a próxima reunião de política monetária do BC americano, que está marcada para 2 e 3 de novembro.
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Nos últimos meses, o Fed vem sinalizando que se prepara para começar a retirar estímulos monetários antes do fim do ano. Na tarde de hoje, o BC dos EUA divulga seu Livro Bege de condições econômicas regionais.
Também às 7h26, a Bolsa de Londres subia 0,04% e a de Frankfurt avançava 0,09%, enquanto a de Paris caía 0,06%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,40%, 0,21% e 0,81%, respectivamente.
No câmbio, o euro caía a US$ 1,1627, de US$ 1,1640 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra recuava a US$ 1,3757, de US$ 1,3797 ontem.
* Com informações da Dow Jones Newswires
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