Os mercados acionários da Europa fecharam mistos hoje, com o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, batendo seu recorde máximo intraday e de fechamento. As bolsas estenderam as quedas após o relatório de empregos dos EUA (payroll) bem acima do esperado, após terem reagido pouco a dados locais do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês).
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Em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,21%, a 15.476,43 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,94%, a 7.233,94 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 0,55%, a 26.950,74 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 0,06%, a 9.224,20 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,55%, a 5.924,32 pontos. As cotações são preliminares.
Em Londres, o FTSE100 fechou em alta de 1,04%, a 7.901,80 pontos, após ter operando durante todo o dia em alta e renovado sua máximas históricas, tanto de fechamento quanto intraday (7.906,58 pontos). A bolsa reagiu ao índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido acima do esperado. Ainda, com a queda da libra, as ações de exportadoras foram beneficiadas, o que ajudou no impulso.
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Segundo análise da AJ Bell, a alta, diferente de outros índices importantes da Europa, foi impulsionada pela Shell, que ainda “brilha” com seus resultados do quarto trimestre e com a recompra de ações de US$ 4 bilhões. Os papéis da empresa tiveram alta de mais de 3,5% neste pregão.
Outros destaques no setor de energia foram a BP (alta de quase 1%), Glencore (cerca de 2%) e Antofagasta (com alta de quase 1%). Outros PMIs também marcaram o pregão de hoje, como o de serviços e o composto da zona do euro, ambos acima das expectativas, e da Alemanha, cujo PMI de serviços atingiu o maior nível em sete meses, fazendo com que as bolsas da região reduzissem parte das perdas.
Entretanto, segundo a Capital Economics, os resultados sugerem que a atividade econômica da região ficou praticamente estagnada, indicando que as pressões inflacionárias seguem intensas principalmente no setor de serviços. “Isso é consistente com nossa visão de que, apesar de sua resiliência até o momento, o PIB (da zona do euro) irá contrair no primeiro trimestre” de 2023, diz análise, enviada para clientes.