As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa hoje, em uma sessão novamente atenta aos riscos do estresse bancários anos Estados Unidos. Além disso, o dia contou com alta de juros por parte do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), com analistas avaliando uma potencial pausa no ciclo de altas, e também com a publicação de uma série de balanços de empresas relevantes.
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Neste cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,06%, a 463,34 pontos.
A questão bancária chamou a atenção em Nova York, e pressionou papéis do setor, após a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) anunciar proposta de taxa nova sobre depósitos não segurados. O objetivo seria ajudar a agência a cobrir os custos associados a intervenções recentes. Na avaliação de Edward Moya, analista da Oanda, o estresse bancário não vai desaparecer tão cedo, enquanto esperamos para ver quais bancos colocam muito em títulos do Tesouro de longo prazo.
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Já o Commerzbank não espera que o BoE volte a elevar juros depois do aumento de 25 pontos-base anunciado nesta manhã. O banco alemão prevê, no entanto, que isso dependerá da persistência da inflação no Reino Unido. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,14%, a 7.730,58 pontos. Um destaque foram a queda de 3,99% da Antofagasta, que caiu pressionada por um forte recuo em vários metais. A sessão foi negativa também para petroleiras, que acompanharam queda na cotação do barril, como a Eni, que caiu 1,77% em Milão, onde o FTSE MIB recuou 0,61%, aos 27.098,89 pontos. Em Lisboa, a Galp caiu 1,23%, e o PSI 20 teve baixa de 0,74%, aos 6.071,22 pontos.
Telefónica e ING divulgaram balanços trimestrais. Em Madri, a ação da Telefónica recuou, após forte queda no lucro da companhia de telecomunicações espanhola, ainda que o resultado tenha ficado acima do esperado. Na mesma cidade, o IBEX 35 subiu 0,19%, a 9.184,70 pontos. Outra alta entre as principais bolsas foi do CAC 40, que avançou 0,28%, aos 7.381,78 pontos, em Paris.
Já em Amsterdã, o papel do ING saltava mais de 3,5%, após o banco holandês lucrar mais do que o previsto e anunciar um programa de recompra de ações. Já a Bayer caiu 7,19 em Frankfurt após divulgar uma queda no lucro líquido de 33,8% ante igual período do ano passado. Segundo a Bayer, vendas menores de produtos à base do herbicida glifosato e inflação pressionaram o lucro. O DAX teve queda de 0,39%, a 15.834,91 pontos.