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Bolsas da Europa fecham em alta, apesar das baixas de Londres

Uma série de cortes de impostos apresentada pelo ministro do Reino Unido impactou no índice inglês

Bolsas da Europa fecham em alta, apesar das baixas de Londres
Foto: REUTERS/Ralph Orlowski

A Bolsa de Londres fechou em baixa nesta quarta-feira (22), contrariando o movimento de alta dos principais índices europeus, depois do ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt apresentar a Declaração de Outono do país, com uma série de cortes de impostos. O índice FTSE 100 também foi afetado pela queda do petróleo, que tombava perto de 4% no fechamento europeu e pesava sobre as petroleiras.

Durante a apresentação da Declaração de Outono, Hunt anunciou previsões de queda do déficit fiscal nacional e tímido crescimento do Produto Interno Bruto, acompanhado de uma sequência de cortes em impostos para empresas, aumento de subsídios para as famílias e até mesmo suspensão de impostos para bebidas alcoólicas. De acordo com o analista de mercado da Monex Europe, Nick Rees, as medidas de hoje devem dar um “ligeiro impulso à inflação”, o que provavelmente fará o Banco da Inglaterra (BoE) cortar taxas de forma mais gradativa.

Hoje, os papéis do NatWest caíram 1,21%, depois de Hunt anunciar planos do governo britânico de devolver o banco completamente à iniciativa privada até 2026, com venda de ações programada para iniciar já nos próximos 12 meses. De acordo com o Hargreaves Lansdown, a decisão “parece atraente tanto para o mercado como para os acionistas novos e existentes”. Enquanto isso, as ações da BP recuaram 2,26%, e as da Shell caíram 2,01%. Tudo somado, o FTSE 100 registrou baixa de 0,17% hoje, aos 7.469,51 pontos.

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Na zona do euro, os investidores monitoraram a alta além do esperado do índice de confiança do consumidor preliminar de novembro, medido pela Comissão Europeia. Também hoje, o Banco Central Europeu pontuou que o enfraquecimento da economia no bloco pode fazer os efeitos do aperto monetário serem transmitidos com maior velocidade às famílias. Mesmo assim, o vice-presidente da autoridade monetária, Luis de Guindos, disse que ainda não é hora de começar a debater cortes nas taxas.

No fim do pregão, em Frankfurt, o DAX subiu 0,36%, aos 15.957,82 pontos; em Paris, o CAC 40 subiu 0,43%, aos 7.260,73 pontos; em Milão o FTSE MIB teve alta de 0,01%, aos 29.154,91 pontos; em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,06%, aos 6.280,45 pontos. Em Madri, o IBEX subiu 0,66%, aos 9.892,50 pontos. As cotações são preliminares.

Com informações da Dow Jones Newswires

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