As bolsas europeias fecharam hoje em alta hoje, em recuperação após as perdas de ontem, em dia de agenda esvaziada na região e com investidores no aguardo da próxima decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Ainda, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA acima do esperado também impulsionou os negócios nesta sessão.
Em Frankfurt, o índice DAX, fechou em alta de 0,34%, a 15.132,85 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,74%, a 7.095,99 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,32%, a 26.217,56 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,79%, a 9.028,10 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 1,07%, a 5.961,77 pontos. As cotações são preliminares.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,21% a 7.761,11 pontos, apesar da queda da Polymetal, que despencou mais de 20%, estendendo as perdas de ontem, com investidores ainda reagindo à possibilidade da empresa migrar a listagem Casaquistão. Já na Bolsa de Frankfurt, a empresa de software alemã SAP cedeu quase 1%, com o mercado reagindo à notícia de que a empresa irá cortar cerca de 3 mil empregos após ter apresentado um balanço decepcionante para o quarto trimestre de 2022.
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Na esteira de Wall Street, os mercados acionários europeus também foram beneficiados pela PIB dos EUA acima do esperado, indicando resiliência na economia americana, o que também beneficia a Europa, aumentando o apetite por risco.
Na visão da Capital Economics, investidores também se mantêm atentos a qualquer sinal que indique a decisão de juros do BCE para as reuniões que após a da semana que vem, visto que o mercado já entrou em consenso de que a próxima alta será de 50 pontos-base (pb).
“A resiliência da economia e a persistência do núcleo da inflação significam que o BCE aumentará a taxa de depósito em mais 50 pb em março e 25 pb nas duas reuniões seguintes, levando-a a um pico de 3,5%”.
Já para o BoE, a consultoria afirma que uma alta de 50 pb na próxima reunião, levando as taxa de juros a 4%, não será surpresa para o mercado. Entretanto, a projeção é que os aumentos subsequentes levem a taxa para 4,50%, superior à previsão de mercado de um pico de 4,25%. “Acreditamos que os mercados ficarão surpresos com a rapidez com que as taxas de juros serão cortadas em 2024”.
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