Os mercados acionários da Europa registraram baixa, nesta quinta-feira. O quadro chegou a ser positivo logo cedo, com indicadores locais e os sinais do Banco Central Europeu (BCE) no radar, mas o humor piorou, contaminado pelas baixas vistas em Nova York, com a expectativa de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, notícias de reabertura econômica na China estiveram no radar.
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O índice pan-europeu Stoxx fechou em baixa de 1,04%, em 426,97 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,37%, a 7.469,28 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 1,30%, a 13.914,07 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou baixa de 0,95%, a 6.517,97 pontos, e em Milão o FTSE MIB recuou 1,24%, a 23.813,30 pontos. Em Madri, o IBEX 35 caiu 0,39%, a 8.269,80 pontos, e em Lisboa o índice PSI fechou em queda de 0,03%, a 5.763,54 pontos. As cotações são preliminares.
A alta de ontem em Nova York e o pregão positivo na Ásia ajudaram a Europa a exibir sinal positivo no início do dia. Na agenda de indicadores, a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido mostrou queda de 0,3% no terceiro trimestre ante o anterior, com alta de 1,9% na comparação anual. Entre os dirigentes do BCE, o vice-presidente Luis de Guindos disse que altas de 50 pontos-base nos juros devem se tornar a “norma no curto prazo”, no quadro atual.
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Os mercados acionários europeus, porém, tiveram fôlego curto. O quadro passou a ser misto e, conforme Nova York exibia fraqueza, o sinal negativo prevaleceu. Uma leitura do PIB dos EUA com números acima do esperado para o terceiro trimestre reforçou a expectativa de política monetária dura para conter a inflação, com impactos globais. Nesse ambiente, as bolsas do continente pioraram e registraram dia negativo.