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Bolsas da Europa fecham em queda, com protestos na China no radar

Comentários hawkish de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) também pressionaram os índices

Bolsas da Europa fecham em queda, com protestos na China no radar
Fachada da antiga Bolsa de Valores de Paris 09/03/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier

Os principais mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira, à medida que temores com os protestos contra a política de “covid zero” na China contaminaram o apetite ao risco dos investidores. Além disso, comentários hawkish de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), que continuam a indicar mais altas de juros pela frente a fim de controlar a inflação, contribuíram para pressionar os índices.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,65%, a 437,86 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu de 0,17%, a 7.474,02 pontos, pressionado por ações do setor petroleiro, como BP (-0,94%) e Shell (-0,21%), que acompanharam o movimento do óleo no mercado futuro.

Apesar de relaxaram restrições em algumas regiões do país hoje, autoridades chinesas reafirmaram seu compromisso com a estratégia de covid zero, mesmo após multidões protestarem nas ruas. Para o Stifel, ainda está para ser determinado como os protestos vão se desenrolar e se as manifestações terão ou não um impacto significativo no ajuste dos protocolos sanitários do país. “Alguns têm esperança de que o governo possa responder com uma redução ou diminuição das restrições. Outros, no entanto, sugerem que Pequim pode ver esse comportamento indisciplinado como um precursor para ‘flexionar seus músculos’, mantendo controles e reiterando a necessidade de proteger o país como um todo”, diz o banco de investimentos.

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De acordo com Nigel Green, executivo-chefe do deVere Group, os mercados de ações globais estão “assustados” com os protestos chineses. “As cenas públicas de raiva nas principais cidades como Xangai e Pequim são um desafio sem precedentes ao governo de Xi Jinping. Ninguém sabe como os protestos vão se desenvolver, quanto tempo podem durar e como o governo responderá à situação”, afirmou. Green acredita que, mesmo que Pequim imponha uma dura repressão aos protestos, é provável que este seja o começo do fim da covid. “Ele não mostrará fraqueza de forma alguma, mas Xi agora pode ajustar o cronograma para o fim dos bloqueios da China para evitar mais desafios públicos embaraçosos e confusos”, acrescenta ele.

Os temores com a economia da China se juntam às intensas preocupações com a desaceleração da economia global em meio à inflação elevada. Dirigente do BCE, Klaas Knot afirmou hoje que será necessário se preparar para um “período prolongado” de aperto monetário na zona do euro. Já a presidente da instituição, Christine Lagarde, alertou que, no momento, as taxas de juros “são e devem continuar sendo a principal ferramenta de combate à inflação”.

Em Frankfurt, o DAX teve queda de 1,09%, a 14.383,36 pontos, o parisiense CAC 40 cedeu 0,70%, a 6.665,20 e o milanês FTSE MIB registrou perdas de 1,12%, a 24.440,88. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 1,11%, a 8.323,90 pontos. Por fim, na bolsa de Lisboa, o PSI 20 cedeu 1,01%, a 5.818,76 pontos.

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