Os mercados acionários de Nova York fecharam com ganhos, nesta terça-feira. O quadro de maior apetite por risco apoiou a compra de ações em geral, com bancos entre os destaques, recuperando-se após perdas recentes. Além disso, investidores monitoraram um dado acima do esperado nos EUA e se posicionavam para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira.
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O Dow Jones fechou em alta de 0,98%, em 32.560,60 pontos, o S&P 500 teve alta de 1,30%, em 4.002,87 pontos, e o Nasdaq subiu 1,58%, a 11.860,11 pontos.
Os índices estenderam os ganhos do pregão anterior. Entre papéis hoje em foco, First Republic Bank subiu 29,56%, após a notícia de que o JPMorgan liderava uma iniciativa com outros grandes do setor para um potencial apoio ao banco regional. Entre grandes bancos, JPMorgan subiu 2,68%, Goldman Sachs avançou 2,50%, Citigroup registrou ganho de 2,25% e Morgan Stanley, de 3,67%. A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, disse que pode haver mais apoio a bancos regionais, caso necessário para garantir a estabilidade.
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Em dia de ganhos para o petróleo, o setor de energia também esteve entre os destaques. Chevron registrou alta de 3,06% e ExxonMobil, de 4,48%. Entre papéis de tecnologia e serviços de comunicação, Apple subiu 1,19%, Amazon teve alta de 2,97%, Microsoft ganhou 0,57% e Meta, 2,20%.
Na agenda de indicadores, as vendas de moradias usadas avançavam 14,5% em fevereiro ante janeiro, bem acima da previsão de alta de 5,0% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Ainda no dia, havia expectativa pela decisão de amanhã do Fed, com a alta de 25 pontos-base vista como amplamente mais provável por investidores e analistas em geral. Há também foco na comunicação do Fed, com projeções atualizadas. Caso o BC americano traga sinalização mais dovish, isso tende a apoiar o mercado acionário.
Analistas ponderam se as turbulências bancárias poderiam alterar os passos do Fed. Na avaliação do Citi, os juros ainda precisam ir acima de 5,5%, a fim de conter a atividade e, em consequência, a inflação, levando-a de volta à meta de 2% do BC americano.