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Bolsas de NY fecham em alta, com apetite por risco nos mercados

Nasdaq liderou ganhos, com alta de 3,11%

Bolsas de NY fecham em alta, com apetite por risco nos mercados
Operador na bolsa de NY 19/05/2022. REUTERS/Andrew Kelly

Por Gabriel Bueno da Costa – Os mercados acionários de Nova York registraram ganho robusto, nesta terça-feira. Investidores continuavam a monitorar balanços, até agora em temporada mista, mas houve espaço para ganhos generalizados pelos setores, com a perspectiva de uma alta de 75 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), não de 100 pontos-base como chegou a se especular nos mercados, ajudando a tomada de risco.

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,43%, em 31.827,05 pontos, o S&P 500 subiu 2,76%, a 3.936,69 pontos, e o Nasdaq avançou 3,11%, a 11.713,15 pontos.

O tom positivo já era visto no início do dia, mas ganhou fôlego na segunda metade do pregão. Na reta final houve espaço para mais máximas, com ações de bancos e energia em alta. Um dia após publicar balanço, Goldman Sachs subiu 5,57%. Ainda no setor financeiro, Citigroup ganhou 4,11% e Wells Fargo, 4,15%.

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Em dia de ganhos para o petróleo, Chevron fechou em alta de 3,60%, ExxonMobil subiu 2,52% e Conoco Phillips, 4,01%. No setor industrial, Boeing foi destaque, com ganho de 5,69%, em meio a anúncios de novos contratos de venda para suas aeronaves. Delta, por sua vez, subiu 4,69%, após ontem ter anunciado compra de aviões da Boeing e hoje, da concorrente desta, Airbus.

Ainda antes de publicar balanço depois do fechamento de hoje, Netflix subiu 5,11%. Entre outras ações importantes, Apple avançou 2,67%, Amazon ganhou 3,91% e Microsoft, 2,08%. Alphabet subiu 4,38% e Tesla, 2,07%. Já IBM foi na contramão da maioria e caiu 5,25%, após balanço de ontem.

O Julius Baer aponta que, com cerca de 10% das empresas do S&P 500 já tendo reportado resultados, apenas 54% delas têm batido as previsões dos analistas, menos que o histórico recente. O banco diz que analistas já têm cortado suas estimativas, mas ele afirma ter viés de baixa para o consenso.