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Bolsas de NY fecham em queda após dado da inflação tocar o maior nível em quase 2 anos

O dia também foi movimentado pelo acionamento do sino de início da sessão por Donald Trump

Bolsas de NY fecham em queda após dado da inflação tocar o maior nível em quase 2 anos
Bolsas de NY (Foto: Adobe Stock)

As bolsas de Nova York caíram nesta quinta-feira (12), após o maior avanço da inflação ao produtor (PPI, em inglês) dos EUA em quase dois anos. O dado despertou apreensão sobre a estagnação na convergência da inflação para meta, mas foi contrabalançado pela alta dos pedidos de seguro desemprego, permitindo que mercado mantivesse a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzirá a taxa básica de juros na próxima semana. O dia foi movimentado pelo acionamento do sino de início da sessão da Bolsa de NY pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, escolhido a pessoa do ano pela revista Time.

O Nasdaq Composite liderou a queda depois de ultrapassar 20.000 pontos ontem pela primeira vez. O índice fechou em baixa de 0,66%, aos 19.902,84 pontos. O Dow Jones caiu 0,53%, aos 43.914,12 pontos. O S&P 500 cedeu 0,54%, aos 6.051,25 pontos.

As ações da Adobe caíram mais de 13,7% depois que a fabricante do photoshop ofereceu uma perspectiva fraca para seu novo ano fiscal. A Adobe prevê receitas fiscais para 2025 entre US$ 23,3 bilhões e US$ 23,6 bilhões, abaixo das estimativas de US$ 23,8 bilhões.

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Para o analista do Morgan Stanley, Keith Weiss, a Adobe acelerou significativamente a inovação de produtos e novos caminhos de monetização com produtos de IA generativa, como Firefly, GenStudio e Acrobat AI Assistant. No entanto, a administração tem dificuldade em definir adequadamente as expectativas dos investidores para a monetização destas novas iniciativas, o que gerou frustração, segundo o analista.

A Unitedhealth prolongava as perdas, com recuo de 3,35% ainda sob efeito da onda de indignação contra empresas de saúde despertada diante das repercussões sobre o assassinato de diretor executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, no dia 4 de dezembro.

A CVS cedeu 4,19% após uma proposta bipartidária visando os gestores de benefícios farmacêuticos (PBMs) ser introduzida na Câmara e no Senado, o que poderia reduzir pela metade os lucros operacionais da empresa, escreveu o analista do Deutsche Bank, George Hill, em uma nota de quinta-feira. As ações da CVS caíram para o nível mais baixo desde o início de 2013.