O Bradesco BBI avalia que é improvável que o Casino siga com a potencial oferta primária do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) (GPA), pois o grupo havia informado no início de 2023 que sua intenção era desinvestir em todos os ativos sul-americanos. Contudo, o banco destaca que, caso aceita, a potencial oferta primária de R$ 1 bilhão significaria uma diluição potencial de aproximadamente 50% aos acionistas, ao mesmo tempo em que poderia melhorar a atual estrutura desequilibrada de capital da companhia.
Leia também
“Em nossa opinião, é improvável que o Casino siga esta oferta primária. No entanto, como a atual capitalização de mercado do GPA está avaliada em R$ 1,17 bilhão, uma oferta primária de R$ 1 bilhão significa uma diluição potencial de aproximadamente 50% para os acionistas”, ponderam os analistas Felipe Cassimiro, Pedro Pinto, Renan Sartorio e Joao Andrade, em relatório enviado a clientes.
Os analistas citam ainda que a necessidade de uma oferta primária reitera a visão do BBI de que o atual plano de recuperação do GPA não é suficiente para equilibrar sua estrutura de capital.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Conforme mencionamos em nosso relatório de rebaixamento, o crescimento das receitas tem mostrado sinais de recuperação, mas o ritmo de melhoria da margem do Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) não ajustada ainda não é suficiente para gerar caixa, excluindo a monetização de ativos não essenciais.
Nesse sentido, mantemos nosso tom cauteloso e mantemos recomendação neutra e preço-alvo de R$ 4,50 para o fim de 2024″, afirmam os analistas. O preço-alvo do BBI para a ação ordinária do GPA equivale a um potencial de 3,92% sobre o fechamento da última sexta-feira (08).
Publicidade