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Bradesco BBI rebaixa recomendação da Rede D’Or (RDOR3) para neutra e corta preco-alvo para R$ 31

O novo preço-alvo representa 23,5% de potencial de valorização ante o último fechamento do papel

Bradesco BBI rebaixa recomendação da Rede D’Or (RDOR3) para neutra e corta preco-alvo para R$ 31
Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Bradesco BBI não está otimista em relação ao setor de saúde em 2024 e rebaixou a recomendação da Rede D’Or (RDOR3) de compra para neutra, cortando preço-alvo de R$ 35 para R$ 31, considerando o valuation e os riscos ascendentes por conta do plano de expansão da companhia.

O rebaixamento ocorre “com base no valuation de 16 vezes o Preço por Lucro (P/E) para 2025, um prêmio de 38% em relação aos 11,6 vezes de Hapvida, acima do justo 15% em nossa visão, e pelos riscos crescentes para seu ambicioso plano de expansão, dado o cenário negativo dos pagadores”, explica o banco. O novo preço-alvo de R$ 31 representa 23,5% de potencial de valorização ante o último fechamento do papel.

Também com base no valuation, o BBI mantém visão negativa sobre outras empresas do setor, Hapvida, Oncoclínicas e Viveo, e reduziu as estimativas de lucro líquido para 2024 novamente, em 8% na média (liderado por -25% para Viveo e -15% para Hapvida), o que representa queda de 8% versus consenso (liderado por -29% em MaterDei, -17% em Hapvida, e -12% em Oncoclínicas).

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A visão mais cautelosa do Bradesco se baseia em: “persistência de um cenário desafiador para os provedores, devido à sinistralidade ainda alta entre os pagadores, apesar dos fortes aumentos de preços em 2023, e uma queda nas receitas financeiras esperadas para 2024 com taxas de juros mais baixas; e risco de tributação do benefício fiscal do ICMS para empresas farmacêuticas, especialmente a Hypera, devido ao seu incentivo fiscal e relevância do ICMS acima do mercado (13% da receita líquida)”.

Para os analistas da casa, Marcio Osako e Caio Rocha, os pagadores poderiam se concentrar mais nos custos, uma vez que os aumentos de preços podem estar chegando ao seu limite (42% em dois anos para contratos corporativos renovados no terceiro trimestre) e já estão levando a uma queda nos beneficiários (-4,5% para o Bradesco e -3,5% para a SulAmérica em 2023, contra +1,9% para o mercado).

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