Os números operacionais da Tenda (TEND3) referentes ao primeiro trimestre deste ano foram considerados “bons”, confirmando a tendência de avanço ao longo do ano, de acordo com os analistas de construção civil do Bradesco BBI.
Leia também
“A Tenda mais uma vez reportou bons números operacionais, com a velocidade de vendas melhorando 6,0 pontos porcentuais na comparação anual, para 30,4% em termos consolidados, mesmo com os lançamentos crescendo 54,8%”, descreveram os analistas Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee, em relatório do banco.
“A Tenda deve continuar com o seu forte impulso operacional em 2024, e o primeiro trimestre, que é sazonalmente mais fraco, foi um pontapé inicial consistente para o ano”, afirmaram, acrescentando que esperam também melhora dos resultados financeiros nos próximos meses, após a reestruturação da empresa.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O time do Bradesco BBI reiterou a classificação “outperform” (perspectiva de desempenho acima da média do mercado) para as ações da Tenda, apontada como a escolha favorita entre as construtoras em estágio de recuperação. O preço-alvo é de R$ 18.
O relatório operacional do grupo mostrou que o grupo (Tenda e Alea) teve um total de 13 lançamentos, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 759,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, montante 54,8% maior na comparação com o mesmo período de 2023.
A marca Tenda foi responsável por nove lançamentos, com VGV de R$ 675,4 milhões, enquanto a marca Alea teve quatro lançamentos, com VGV de R$ 84,5 milhões. O preço médio dos lançamentos foi de R$ 213,6 mil, avanço de 13,2% em um ano.
As vendas líquidas consolidadas do grupo foram de R$ 964,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, crescimento de 57,9% na comparação anual. A marca Tenda gerou R$ 884,1 milhões das vendas, enquanto a marca Alea respondeu por R$ 80,7 milhões.
Publicidade
A velocidade de vendas (medida como o total das vendas em relação ao estoque disponível no período) foi a 30,4% no primeiro trimestre, salto de 6,0 p.p em um ano.