(Reuters) O Bradesco divulgou nesta terça-feira, 3, alta de 63,2% no lucro líquido do segundo trimestre, apoiado em forte queda na provisão para inadimplência, depois que as perdas esperadas decorrentes dos efeitos da pandemia não se materializaram.
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O lucro líquido recorrente somou 6,3 bilhões de reais, quase em linha com projeção de 6,454 bilhões compilada pela Refinitiv com analistas. O retorno sobre patrimônio foi de 17,6%.
Apesar do lucro maior, o negócio de seguros do banco, que inclui planos de vida e previdência, foi prejudicado pela segunda onda de Covid-19 no Brasil no trimestre. Os ganhos dentro desta unidade caíram 58,3%, para 1,574 bilhão de reais.
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O banco revisou a projeção de 2021 para os resultados de seguros para uma queda entre 15% e 20%. Antes, o banco esperava um crescimento entre 2% e 6%. As estimativas para carteira de crédito, receita de tarifas e perdas com calotes foram mantidas.
No segundo trimestre, as provisões para devedores duvidosos caíram 60,8% em relação ao ano anterior, a 3,487 bilhões de reais. O Bradesco reservou 3,8 bilhões de reais no segundo trimestre de 2020 para perdas esperadas com a crise provocada pela pandemia, mas isso não se materializou.
O pagamento da dívida está ocorrendo em níveis mais altos do que o esperado, em meio a uma recuperação da atividade econômica à medida que a vacinação ganhou força.
O índice de inadimplência em 90 dias ficou em 2,5%, estável em relação ao trimestre anterior.
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Impulsionado por um cenário econômico mais otimista, o Bradesco também concedeu mais crédito, principalmente aos consumidores. Sua carteira de crédito cresceu 9,9% em relação ao ano anterior e 3% no trimestre.
O lucro também foi ajudado por custos operacionais menores.
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