A Braskem (BRKM5) reportou no terceiro trimestre de 2024 um prejuízo de R$ 593 milhões, cifra 75% menor ante as perdas de R$ 2,418 bilhões registradas no mesmo período de 2023.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da empresa atingiu R$ 2,394 bilhões no período, alta de 160% em um ano. Esse foi o maior Ebitda recorrente trimestral desde o segundo trimestre de 2022. Nesse cenário, a geração operacional de caixa foi de R$ 416 milhões entre julho e setembro.
A receita líquida somou R$ 21,265 bilhões, um avanço de 28% ante o mesmo intervalo de 2023. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 2,332 bilhões, representando um recuo de 3% ante o registrado em igual etapa do ano passado.
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Em seu release de resultados, a companhia destaca que a retomada das operações no polo petroquímico do Rio Grande do Sul impactou positivamente em 2 pontos porcentuais (p.p.) a taxa de utilização do segmento Brasil/América do Sul em comparação com o trimestre anterior.
“Deste modo, apesar da menor demanda no mercado brasileiro neste trimestre, as vendas no mercado brasileiro foram superiores devido à maior disponibilidade de produtos para comercialização”, destaca.
A empresa ressalta ainda que os spreads (sobretaxa) no mercado petroquímico internacional seguiram a trajetória positiva.
A Braskem (BRKM5) explica que o setor petroquímico global permaneceu impactado pelos maiores custos de fretes marítimos. Adicionalmente, paradas programadas e não programadas em várias regiões impactaram o nível de oferta, contribuindo para o aumento dos spreads no mercado internacional.