

A certificação de reservas da Brava (BRAV3), divulgada na última quinta-feira (17), é positiva para a companhia na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), e indica que o ano pode ser um ponto de virada para a empresa.
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A certificação de reservas da Brava (BRAV3), divulgada na última quinta-feira (17), é positiva para a companhia na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), e indica que o ano pode ser um ponto de virada para a empresa.
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A análise é baseada nos ganhos em reservas offshore, capex (investimento) bem contido e a ausência de quaisquer revisões negativas inesperadas, conforme escrevem em relatório os analistas Luiz Carvalho, Pedro Soares e Henrique Pérez. Eles indicam que o portfólio offshore da companhia deverá ser o principal motor de crescimento da produção e rentabilidade da Brava nos próximos anos.
“A Brava ainda opera com custos mais altos do que os concorrentes, mas se conseguir manter a produção acima de 80 mil barris de óleo equivalente por dia (kboe/d) este ano, estimamos que a alavancagem possa cair para 1,5 vez dívida líquida/Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] mesmo com o Brent a US$60 o barril”, afirmam em relatório.
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O banco também destaca que as reservas provadas 1P (ajustadas pela fusão da 3R Petroleum e Enauta) permaneceram estáveis em perspectiva anual, em 479 milhões barris de óleo. Esta estabilidade reflete ganhos significativos nos campos de Atlanta e Papa Terra (ambos offshore), que cresceram 9% e 18% ano a ano, respectivamente. Já as reservas 2P declinaram 7% ano a ano, o que já era esperado pelo mercado, conforme indica o BTG.
Embora os preços do petróleo permanecem um risco para rendimentos mais atraentes, indicam os analistas, a direção estratégica mais focada da empresa, juntamente com possíveis vendas de ativos que poderiam acelerar o fortalecimento do balanço, ainda oferecem vários catalisadores positivos de curto prazo, o que deve impactar positivamente a geração de fluxo de caixa do acionista (FCFE), embora de maneira modesta.
O banco tem recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo em R$ 32, o que representa potencial valorização em 74,76% frente ao último fechamento do papel, em R$ 18,31.
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