A BRF (BRFS3) paralisou algumas de suas unidades localizadas no Rio Grande do Sul após a forte chuva que deixou cidades inundadas. Segundo informações do Broadcast, a unidade de abate na cidade de lajeado no Vale do Taquari foi a mais afetada pela chuva.
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Para a Ativa Investimentos, a necessidade de paralisação temporária das unidades de abate no RS devido as fortes chuvas devem prejudicar o volume de abates da BRF. “Vemos que o volume será marginalmente impactado no resultado do segundo trimestre, o que pode pressionar seu desempenho em meio a um cenário ainda positivo para o mercado avícola”, diz a Ativa Research.
Os analistas enxergam o caso como negativo para a companhia e possuem recomendação neutra para o papel, com preç0-alvo de R$ 12,60. A cifra equivale a uma potencial queda de 24,64% na comparação com o fechamento de sexta-feira (3), quando o papel encerrou o pregão cotado a R$ 16,72.
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O Rio Grande do Sul vive uma das suas maiores tragédias ambientais. O Estado está com 341 cidades alagadas, com 78 mortes e 105 pessoas desaparecidas. Na capital, Porto Alegre, o nível do rio Guaíba atingiu a marca de 5,31 metros nesta domingo (6), um novo recorde superando a marca histórica de 4,76 metros registrados em 1941. Segundo o Climatempo, não há mais previsão de chuva para capital gaúcha para esta segunda-feira (6).
Após a publicação da reportagem, a BRF disse que acionou o seu plano de contingência no Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas que ocorrem na região. Quatro das cinco fábricas da companhia localizadas no Estado já retomaram as atividades nesta segunda feira, dia 5 de maio e a quinta planta tem previsão de retorno a partir de terça-feira (07). A empresa está dando prioridade para apoiar os colaboradores e as comunidades, bem como reestabelecer a sua cadeia de fornecimento.
*Com informações do Broadcast
