BTG Pactual avalia como positiva a nova aquisição da WEG no México

O objetivo da compra é dar continuidade à estratégia de longo prazo de alcançar a integração vertical em seu centro de produção regional. O investimento totaliza US$ 40 milhões, ou 3% do que o BTG projeta em investimento pela empresa em 2023.

A visão positiva se deve, segundo os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, ao fato de a aquisição apoiar a crescente estratégia de integração vertical fora do Brasil, um fator chave na manutenção da rentabilidade no longo prazo.

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Além disso, confirma a forte demanda do México e da região do USMCA, impulsionada pela Lei de Redução da Inflação e pela Lei de Infraestruturas.

Adicionalmente, segundo os analistas, demonstra a abordagem disciplinada da Weg para alocação de capital, concentrando investimentos recentes em capacidade no Brasil e no México – locais com o retorno marginal mais forte sobre o capital investido. Por fim, a proximidade da nova instalação minimiza os riscos de execução e integração.

O BTG ressaltou ainda que o México atua como principal centro de produção da Weg fora do Brasil e se beneficia de integração vertical avançada, incluindo sua única operação interna de fundição.

À medida que essa integração avança, a expectativa, segundo o banco, é que a rentabilidade média na região reduza a diferença com relação à unidade brasileira, altamente produtiva.

“No geral, a presença crescente no México aumenta o nosso otimismo em relação ao crescimento sustentável das receitas. Dito isto, nossas principais preocupações de curto prazo giram em torno do potencial impacto financeiro da reforma tributária do Brasil”, escrevem os analistas.

O BTG tem recomendação de compra para as ações da Weg, com preço-alvo de R$ 50, o que representa um potencial de alta de 37,5% em relação ao fechamento de sexta-feira, 25.

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