Executivos trabalhando em prédio do BTG Pactual (BPAC11). Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo
Com o fim da temporada de balanços do segundo trimestre, o BTG Pactual (BPAC11) se consolidou como o segundo maior banco em valor de mercado da Bolsa brasileira, atrás apenas do Itaú (ITUB4). A empresa ficou na frente de Bradesco (BBDC3;BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11). Os dados são de Einar Rivero, CEO e sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.
Até o último pregão, o valor de mercado do BTG era de R$ 217,30 bilhões, enquanto o do Itaú correspondia a R$ 370,57 bilhões. Já Bradesco, BB e Santander eram avaliados em R$ 155,09 bilhões, R$ 113,03 bilhões e R$ 97,71 bilhões, respectivamente.
O resultado do BTG agradou o mercado. O banco registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,182 bilhões entre abril e junho, representando um crescimento de 42% frente ao mesmo intervalo de 2024. Em comparação ao primeiro trimestre, que somou R$ 3,367 bilhões, o lucro líquido ajustado ficou 24,2% maior. Sem ajuste, o lucro foi de R$ 4 bilhões no segundo trimestre, 42% acima do mesmo período do ano passado.
As receitas totais subiram para R$ 8,294 bilhões entre abril e junho, alta de 38% frente ao mesmo intervalo de 2024 e de 21% em relação ao primeiro trimestre. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) subiu para 27,1% no segundo trimestre, de 22,5% de igual período de 2024 e de 23,2% no primeiro trimestre.
Lucro dos maiores bancos soma 27,98 bilhões no 2T25
O lucro consolidado dos cincos maiores bancos brasileiros somou R$ 27,98 bilhões, queda de 5,61% em relação ao mesmo período de 2024 e retração de 8,12% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, segundo dados de Rivero.
O recuo interrompe a sequência de crescimento que havia começado no quarto trimestre de 2023 e culminado no recorde histórico de R$ 31,13 bilhões no fim de 2024. Desde então, o gráfico de lucros dos bancos virou para baixo, com dois trimestres consecutivos de queda. O levantamento adota o padrão BR GAAP, conjunto de normais contábeis aceitas no Brasil, e considera valores nominais (sem ajuste pela inflação). Confira abaixo: