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BTG Pactual (BPAC11): ações de empresas de maquininhas podem subir

Para o banco, os números de empresas que servem como "pares" para a Stone e o PagBank são positivos

BTG Pactual (BPAC11): ações de empresas de maquininhas podem subir
(Foto: Divulgação/BTG Pactual)

O BTG Pactual (BPAC11) acredita que há espaço para que as ações das empresas brasileiras de maquininhas subam ainda mais após o rali recente. Na visão do banco, os volumes do setor devem acelerar, as dinâmicas de preço continuam saudáveis e os números de empresas estrangeiras que servem como “pares” para a Stone e o PagBank (ex-PagSeguro) são positivos.

Desde que o banco mudou a perspectiva do setor para positiva em outubro do ano passado, as ações da Stone subiram 68%; as do PagBank, 69%; e as da Cielo, que é listada na B3, tiveram alta de 56%. “Acreditamos que há chances de alta para os volumes da Stone e do PagBank”, afirma o analista Eduardo Rosman.

Entre as três empresas, apenas a Cielo divulgou os resultados do quarto trimestre. A PagBank deve publicar o balanço nesta semana, e a Stone, em março. A alta das ações da Cielo também teve a influência da intenção de Bradesco e Banco do Brasil, controladores da empresa, de retirá-la da Bolsa. O processo foi interrompido temporariamente enquanto o conselho analisa um pedido de acionistas minoritários que pode levar a uma nova avaliação sobre o preço justo das ações.

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Ao tratar das outras duas empresas, o BTG afirma que o PagBank é o melhor nome para navegar o crescimento apenas do setor de pagamentos, dado o múltiplo mais baixo, de 10,3 vezes o lucro para este ano, contra 13,1 vezes o da Stone. Além disso, o banco espera que o volume de pagamentos processado pela empresa no quarto trimestre venha acima do que espera o mercado.

“O papel sobe 6% neste ano, mas acreditamos que há espaço para ir além”, diz Rosman. Por outro lado, ele acredita que o desempenho mais fraco dos papéis da Stone também abriu uma oportunidade de compra, em termos de múltiplos.

No curto prazo, ele acredita que PagBank, Stone e a uruguaia Dlocal oferecem oportunidades de compra. Entretanto, a única recomendação “formal” de compra do banco no setor é a Cielo, e Rosman acredita que o papel ainda pode subir caso o preço oferecido pelos bancos aos acionistas minoritários aumente.