O setor educacional está prestes a experimentar uma melhora significativa no segundo semestre deste ano, de acordo com o BTG Pactual (BPAC11). As projeções do banco para o terceiro trimestre indicam um aumento na receita das instituições de ensino superior em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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A casa espera que a maioria dos players tenha um ciclo de admissões mais forte, juntamente com um melhor desempenho financeiro em termos de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), impulsionado por uma base de comparação favorável, iniciativas de corte de custos e uma ligeira melhoria na alavancagem operacional.
A análise aponta para um crescimento anual das receitas de 15% para a Yduqs (YDUQ3), 24% para a Afya (A2FY34), 9% para a Ser (SEER3), 13% para a Cruzeiro do Sul (CSED3), 20% para a Vitru (VTRU), 15,5% para a Cogna (COGN3) e 3% para a Ânima (ANIM3). O BTG menciona ainda que a melhoria recente nos resultados operacionais e os sinais positivos em relação aos preços de algumas das empresas mais líquidas estão aumentando o otimismo no setor.
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Apesar desses desenvolvimentos positivos, o relatório também destaca alguns desafios enfrentados pelas empresas de educação. O excesso de oferta de vagas em determinadas áreas ainda representa um obstáculo, na visão do BTG, resultando em pressão nos preços para algumas instituições. Além disso, as finanças das empresas continuam sob pressão devido ao endividamento e às taxas de juros ainda elevadas, apesar do início de um ciclo de afrouxamento monetário.
O banco observa, por fim, que o desempenho das ações das empresas de educação permanece fortemente correlacionado com notícias sobre incentivos governamentais, incluindo detalhes adicionais sobre o novo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que ainda não foram incorporados às estimativas do BTG. Além disso, os próximos editais do governo para novas vagas em cursos de medicina podem se tornar um importante catalisador para o setor educacional.
