O BTG Pactual (BPAC11) elevou a Yduqs (YDUQ3) de neutra para compra e subiu o preço-alvo de R$ 26 para R$ 28 (potencial de valorização de 46,3% sobre o fechamento da última quinta-feira, 01). Além disso, rebaixou Cogna (COGN3) de neutra para venda e cortou preço-alvo de R$ 3,40 para R$ 2,60 (potencial de queda de 9,7% sobre o último fechamento).
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Para Yduqs, os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim veem um bom ponto de entrada à medida que a ação acumula queda de cerca de 10% no último mês, sendo negociada a um múltiplo de 5 vezes o Valor da Empresa por Ebitda (EV/Ebitda) e de 10,5 vezes o Preço por Lucro (P/E) esperado para 2024.
O otimismo para a Yduqs também é apoiado em outros cinco fatores: sólido impulso de lucros; exposição a nichos mais resilientes (31% do Ebitda de cursos premium); uma estrutura de capital menos onerosa (cerca de 2 vezes a Dívida Líquida por Ebitda); melhores perspectivas de fluxo de caixa livre para a empresa (FCF, rendimento de 11% em 2024); e maior liquidez entre as ações da cobertura do BTG (cerca de R$ 75 milhões do volume médio diário de negociação).
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Já para Cogna, o rebaixamento da recomendação para venda considera um valuation esticado, visto que a ação está sendo negociada a 17,3 vezes o P/E e 6,1 vezes o EV/Ebitda de 2024. Além disso, o BTG menciona que a dinâmica de lucros para Cogna está fraca e há riscos negativos para as estimativas de consenso.
A preferência (top pick) do setor de educação segue sendo a Ânima, que, na avaliação do BTG, continua em um bom caminho para cumprir seus covenants de dívida mais restritivos (3,5 vezes no final de 2023 e 3 vezes no segundo trimestre de 2024), e é negociada com desconto em relação aos pares. Assim, a recomendação da Ânima se mantém em compra, com preço-alvo subindo de R$ 6 para R$ 7, representando um potencial de 61,2% sobre o fechamento da última quinta (01).