O sócio do BTG Pactual, Renato Moritz, disse que os clientes da corretora ganharam acesso a novos acessos a investimentos internacionais. Desde o ano passado, os clientes já podiam investir em produtos listados. Há agora um período de teste a fundos e, no segundo trimestre, títulos de renda fixa vão entrar na prateleira.
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“No lado de investimentos internacionais, já temos a possibilidade de acesso a produtos listados como ações, ADRs, ETFs e REITs. Agora temos clientes testando fundos de investimentos, com algo em torno de 150 opções de fundos de gestoras renomadas. E, no segundo trimestre, teremos renda fixa, tanto emissão soberana quanto corporativa. É um leque bastante completo para os clientes”, afirmou Moritz, durante painel no evento BTG Summit 2024, nesta tarde.
O executivo diz que, desde o lançamento da conta internacional para clientes do BTG Pactual, o plano era uma aproximação entre a corretora local e a dos Estados Unidos. Segundo Moritz, a plataforma mirou “integração e eficiência”, com um banner no aplicativo local que direciona para a conta de investimentos e bancária internacional, de modo que o acesso seja fácil para os clientes.
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Moritz destaca que ontem, durante o evento, o BTG Pactual anunciou também a possibilidade de fazer o câmbio 24/7, ou seja, de modo instantâneo para a conta internacional. “O acesso [ao investimento no exterior] está ao alcance, desburocratizado e eficiente”, diz.
Investimento internacional está “interessante”
Esse “ferramental mais conveniente”, conforme descreveu Moritz, vem em um momento de cenário propício para investimentos internacionais. “Do ponto de vista de alocação estrutural, o investimento no exterior tem que ser sempre. Mas do ponto de vista tático, o agora parece interessante”, afirma Artur Mota, estrategista macro global do BTG Pactual.
Segundo Mota, após dois anos de bastante incerteza devido ao ciclo de juros nas principais economias do mundo, em especial a dos Estados Unidos, o corte das taxas é o tema do ano e deve trazer mais clareza ao investidor. O estrategista pondera que não será um processo linear de queda da inflação ou uma “desaceleração simples”, mas que, seja em maio ou junho, o início dos cortes pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já está “virando a esquina”.
No geral, há otimismo com os investimentos internacionais. Mota observa valor na renda fixa dos Estados Unidos, com os juros no pico histórico recente e curvas de juros de vencimentos longos com taxa “bastante atrativa”.