O BTG Pactual manteve sua recomendação de compra para as ações da Cielo (CIEL3) com um preço-alvo de R$ 5,50 para o fim de 2024, uma potencial alta de 10,9% na comparação com o fechamento de quinta-feira (1°), quando o papel encerrou o pregão cotado a R$ 4,96.
Ainda que o o BTG continue otimista com a empresa até o fim do ano, os analistas alertam que o ativo subiu aproximadamente 25% entre dezembro e janeiro.
“Devido à forte valorização, decidimos retirar o papel da nossa carteira de fevereiro”, alerta Eduardo Rosman e sua equipe, que teme uma correção com uma estimativa de resultados fracos para a empresa no quarto trimestre de 2023. O balanço deve ser divulgado na próxima segunda-feira (05).
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No entanto, os especialistas relatam que a ação ainda está barata e que é negociada a múltiplos atrativos. Há também uma redução das preocupações dos analistas com as pressões sobre os preços da concorrência e a estimativa da empresa dar mais dividendos aos acionistas.
“Acreditamos que a Cielo tem espaço para ser um pouco menos conservadora e distribuir mais dinheiro aos investidores via dividendos ou recompras de ações”, relatam os analistas.
Rosman e sua equipe também comentam que o fato da Cielo ter o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) como controladores deve permitir que a empresa seja mais agressiva do que seus pares na gestão de ativos e passivos. “Afinal, se a Cielo precisar de uma linha de financiamento, ela deverá ter acesso fácil e barato”, explicam.
Sendo assim, os analistas comentam que o papel está atrativo pelos seus fundamentos, mesmo que ele tenha subido forte nos últimos dois meses. “Apesar de sua remoção do portfólio em fevereiro, mantemos nossa recomendação de compra, por enquanto”, conclui a equipe do BTG.
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