O BTG Pactual (BPAC11) espera uma “recuperação sustentada” para as ações da Azul (AZUL4) e vê espaço para uma reclassficicação, apoiada por uma dinâmica mais forte do setor, por uma estrutura de capital melhorada e por tendências macroeconômicas mais favoráveis. Apesar da recomendação neutra atualmente, o banco diz banco enxergar um cenário de investimento mais otimista, especialmente após reunião realizada com a companhia, ontem, para discutir as novidades da Azul.
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Os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, do BTG, citam que a resposta dos passageiros às tarifas elevadas segue positiva, sem sinal de diminuição da demanda, sobretudo em viagens internacionais. Ontem, a Azul anunciou, junto ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), que ofertará 10 milhões de assentos por até R$ 799 no ano que vem, como uma das medidas para atender ao pedido do governo de redução dos preços das passagens.
Em relação às projeções, o BTG Pactual diz que a empresa reafirmou seu guidance de R$ 6,3 bilhões para o ano que vem, impulsionado pelo crescimento de 10% dos assentos-quilômetros disponíveis, pela expansão em divisões como Azul Fidelidade e Azul Cargo, por rendimentos resilientes e pela redução na pressão sobre os preços de combustíveis. A companhia também espera margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) sustentável de 28 a 30%.
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O preço-alvo é de R$ 20 para a empresa, potencial valorização de R$ 25,7% sobre a cotação no fechamento de ontem (18).