O BTG Pactual (BPAC11) espera um 2024 mais positivo para Movida (MOVI3) após um 2023 desafiador, com números pressionados no quarto trimestre. Para os analistas, as prévias do primeiro bimestre são um indicativo positivo para o restante do ano.
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“No geral, os resultados do quarto trimestre foram altamente poluídos”, escreveram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi.
Eles destacam que, como esperado, a divisão de aluguel apresentou tendências operacionais ligeiramente melhores. No entanto, o fraco desempenho dos seminovos, queima de caixa e vários eventos pontuais atingiram fortemente os resultados financeiros.
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Por outro lado, a companhia apresentou prévias do primeiro bimestre com alta de 16% na receita líquida, 38% no Ebit e 20% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Isso levou a uma margem de 35%, 90 pontos base acima do mesmo período de 2023, e lucro líquido de R$ 21 milhões ante prejuízo líquido de R$ 24 milhões um ano antes.
Segundo os analistas, a melhoria dos resultados reflete principalmente a melhor margem Ebitda no RAC (62,53% ante 56,8%), manutenção das margens de gestão em 72% e melhor produtividade em seminovos.
“Após um 2023 desafiador, esperamos que 2024 apresente resultados mais limpos e melhores, como já fica evidente no desempenho do primeiro bimestre”, projetam os especialistas do BTG Pactual.