O BTG Pactual (BPAC11) fez duas alterações na carteira de ações ESG (sigla em inglês para critérios ambientais, sociais e de governança) para junho de 2025. As novidades deste mês são Cyrela (CYRE3) e Rumo (RAIL3), substituindo SLC Agrícola (SLCE3) e Localiza (RENT3).
A escolha da Cyrela baseia-se em seu forte desempenho operacional e participação no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), além de seu potencial para superar concorrentes, segundo relatório do BTG.
O relatório também aponta que a Rumo é um destaque porque apresenta volume de frete em recuperação, capex (investimento) controlado em meio a um cenário regulatório estável e valuation atrativo. Essa combinação de fatores sustenta, segundo o BTG, uma visão positiva para a ação.
Além de Cyrela e Rumo, as outras ações recomendadas são: Copel (CPLE6), Cosan (CSAN3), Equatorial (EQTL3), Itaú (ITUB4), Lojas Renner (LREN3), Mercado Livre (MELI34), Nubank (ROXO34) e Orizon (ORVR3).
No relatório, o BTG destaca Copel, que lançou uma nova política de dividendos com potencial de valorização entre 20% e 25%. No setor financeiro, o Itaú segue como uma das principais apostas, enquanto o Nubank é mantido por seu potencial de recuperação após ajustes recentes e sinais de aceleração da receita no Brasil.
Apesar de uma leve queda de 0,4% nos últimos 30 dias, a carteira ESG do BTG superou o Ibovespa, que recuou 0,7% no mesmo período.
A carteira é revisada mensalmente e segue uma metodologia baseada em oito grandes temas ESG, são eles: economia de baixo carbono, transição para energia limpa, Net Promoter Score (NPS), inovação, digitalização, diversidade, boas práticas de governança corporativa e gestão de resíduos/economia circular.