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Câmbio: dólar ajusta-se em alta diante da cautela no exterior

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  • Ontem, o dólar à vista caiu a R$ 5,3269 e as taxas curtas subiram, mas as longas tiveram firme alívio em reação

(Estadão Conteúdo) – O mercado financeiro opera de olho na cautela internacional e compra dólar. O sinal é de alta frente o real, alinhado à valorização da moeda americana no exterior e após queda de mais de 3% ontem nos negócios à vista, quando os investidores precificaram possível antecipação de alta Selic para março, sinalizada pela ata do Copom.

Os investidores aguardam o Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2021, com as estratégias para a dívida neste ano (14h30) e a decisão de política monetária do Federal Reserve (16h00). Agora, monitoram a divulgação dos números do setor externo de dezembro (9h30).

Ontem, o dólar à vista caiu a R$ 5,3269 e as taxas curtas subiram, mas as longas tiveram firme alívio em reação, especialmente, ao tom mais conservador da ata do Copom, que fez a curva passar a precificar ao redor de 60% de chance de alta de 50 pontos-base da Selic em março e 40% de aumento de 25p.b. Com o problema fiscal interno no radar, é negativa a notícia de que o governo pode ficar impedido de pagar salários para não descumprir regra de ouro. Está no radar do investidor também o debate sobre retomada do auxílio emergencial.

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Ontem no fim do dia, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, defendeu que estímulos fiscais sejam compensados por medidas de restrição dos gastos públicos. “A gente tem pouco espaço fiscal sem contrapartida … Existe uma ideia no governo de que se de fato for necessário fazer estímulos fiscais, tem que ter uma contrapartida”, comentou. Essa fala pode ser bem-vista pelo mercado.

No exterior, o índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, ampliou ganhos nesta manhã, à medida que o sentimento nos mercados acionários piorou após nova escalada nas tensões entre a União Europeia e a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca.

Às 9h22, o DXY subia 0,38%, a 90,51 pontos, enquanto o euro recuava a US$ 1,2113 e a libra caía a US$ 1,3701. No mercado local, no mesmo horário acima, o dólar à vista subia 0,99%, a R$ 5,3791, após registrar máxima a R$ 5,3936. O dólar futuro para fevereiro subia 0,44%, a R$ 5,3805, ante máxima em R$ 5,3940.

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