O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, associou hoje juros baixos ao controle das contas públicas. Durante almoço com empresários promovido pelo grupo Esfera, ele lembrou que o País conseguiu viver com juros mais baixos quando teve uma âncora fiscal forte.
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O presidente do BC pontuou que a taxa de juros no Brasil, a maior do mundo em termos reais, é um problema e merece explicações não apenas da autoridade monetária, mas também do governo e da sociedade. “Precisamos dar explicações, e não ficar apontando o dedo”, afirmou Campos Neto. “A taxa é alta, precisamos trabalhar para baixar”, cobrou.
“Não é verdade que a taxa de juros real do Brasil seja o dobro da do México. É um pouquinho maior”, brincou o presidente do BC. Apesar disso, ele ponderou que a taxa real no Brasil está mais baixa do que a média dos últimos 15 anos.
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