

O CEO do Assaí (ASAI3), Belmiro Gomes, afirmou que mesmo que o Carrefour Brasil (CRFB3) seja deslistado da Bolsa de Valores, a varejista seguirá considerando a empresa como sua concorrente, uma vez que as operações seguirão funcionando normalmente.
“Competimos com o Carrefour antes e depois do IPO [oferta pública inicial]. Caso ela deixe de ter capital aberto, nós precisaremos seguir competindo pois a empresa ainda estará vendendo no País”, disse o executivo, em teleconferência de resultados da empresa.
A potencial saída da empresa da B3, onde é listada no Novo Mercado, seria consequência da contemplação da proposta feita pela matriz francesa de converter a companhia em subsidiária integral.
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Sem alterações na dinâmica competitiva, o CEO do Assaí, opina que as mudanças serão apenas no âmbito societário. “O Carrefour França deve ter visto uma oportunidade no preço da ação, pois está abaixo do valor justo, e fez a proposta. Mas mesmo sem a proposta, a companhia já é a controladora do negócio”, afirmou Gomes.
A maior parte das ações (67%) já está nas mãos dos franceses e cerca de 25% estão em circulação no mercado. Já a família Diniz conta com uma participação de 9,23% na matriz francesa e a Península, segunda maior controladora, conta com uma participação de 7,3% (dentro do free float de 32,6%; ou 22,4% do free float total).