A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) registrou lucro líquido de R$ 87 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado reverte prejuízos de R$ 263 milhões que a companhia teve no mesmo período do ano passado, e de R$ 74 milhões registrados no segundo trimestre de 2024.
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Segundo a empresa, a volta ao azul se deu pela melhoria do resultado financeiro nos intervalos comparativos. A despesa financeira líquida da CBA caiu 61% em um ano, para R$ 106 milhões, graças à valorização do real ante o dólar ao longo do terceiro trimestre deste ano.
Com isso, a companhia registrou R$ 78 milhões em efeito positivo da variação cambial, e uma melhoria de R$ 42 milhões na marcação a mercado de derivativos.
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No lucro, o efeito da queda da despesa financeira foi parcialmente compensado por fatores como a atualização da marcação a mercado dos contratos de energia e de provisões para contingências, que consumiram R$ 147 milhões.
O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) da CBA subiu 210% em um ano, para R$ 307 milhões no trimestre, diante de fatores como a melhoria dos resultados operacionais e a queda na despesa financeira. Pelo critério ajustado, o Ebitda subiu quase nove vezes em 12 meses, para R$ 409 milhões.
A companhia afirma que o trimestre foi de aumento na produção, melhoria no mix de vendas e nos preços praticados e de melhores prêmios. Os fatores se somaram à valorização do dólar em base anual e ao menor custo dos produtos vendidos.
A receita líquida da CBA (CBAV3) teve alta de 15% em um ano, e atingiu R$ 2,135 bilhões no terceiro trimestre. A empresa atribui o desempenho ao crescimento dos volumes vendidos e também aos maiores preços do alumínio no mercado internacional, além da valorização do dólar.
* Com informações do Broadcast
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