A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) diminuiu o seu prejuízo no terceiro trimestre de 2021. As perdas, que entre junho e setembro de 2020 chegaram a R$ 460 milhões, ficaram no mesmo período deste ano em R$ 41 milhões.
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Em seu relatório de resultados, divulgado há pouco, a companhia diz que a redução do prejuízo deve-se ao aumento da receita líquida no período, que foi superior ao aumento do custo dos produtos vendidos no período.
Outro fator foi a melhora de outros resultados operacionais, dos quais teve efeito positivo da Marcação a Mercado dos contratos futuros de energia, além do efeito positivo na constituição de provisão de impairment em Niquelândia e São Miguel Paulista em 2020, com reversão parcial do impairment em 2021 e menor baixa de ativos imobilizados.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou no terceiro trimestre em R$ 314 milhões, um avanço de 97% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 159 milhões). Já a receita líquida atingiu R$ 2,3 bilhões, um avanço de 55% em relação ao terceiro trimestre de 2020, quando ficou em R$ 1,486 bilhão. Foi um recorde histórico trimestral, segundo a empresa. E ocorreu, principalmente, pelo aumento da receita em todos os segmentos, justificado pelo aumento do preço do alumínio na LME, que atingiu um patamar médio de US$ 2,648 mil/tonelada no trimestre.
O volume de vendas de alumínio na CBA apresentou leve crescimento no terceiro trimestre, com um volume de 124 mil toneladas, comparado ao volume de 123 mil toneladas no mesmo período do ano passado. A demanda de alumínio transformado entre julho e setembro deste ano apresentou crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para os segmentos de transportes e construção civil.