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Citi gira a carteira de ações com menos volatilidade; veja quem entra e quem sai

Petrobras, por sua vez, foi incluída na carteira principalmente para o banco continuar exposto à narrativa de dividendos

Citi gira a carteira de ações com menos volatilidade; veja quem entra e quem sai
Foto: Werther Santana/Estadão

O Citi fez três alterações na lista da sua carteira de menor volatilidade (MVP), com inclusão de Petrobras (PETR3;PETR4), por conta de dividendos, e de JBS (JBSS3) e Weg (WEGE3), para aumentar a exposição a exportadores. Já Copel (CPLE6), Cyrela (CYRE3) e Arezzo (ARZZ3) foram excluídas da carteira.

“O retorno do clima macroeconômico do Brasil para a dominância fiscal tem sido um problema para muitos nomes domésticos. Estamos preocupados de que as coisas possam piorar antes de melhorar. Como tal, optamos pelas mudanças mencionadas acima”, afirma a equipe do banco.

A composição do portfólio é agora a seguinte: Telefônica (dona da Vivo, 5%), Stone (5%), Vibra (10%), Prio (10%), Rede D’Or (5%), Smartfit (5%), Mercado Livre (10%), Sabesp (10%), Equatorial (10%), JBS (10%), Petrobras (10%), e Weg (10%).

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Para JBS, o Citi espera que Pilgrim Pride Corporation (PCC), suíno nos Estados Unidos e na Austrália colham os frutos do atual ciclo de alta e do início da temporada de churrascos. Além disso, “fundamentos do ciclo nas operações brasileiras parecem sólidos também”, de modo que o banco espera lucros sólidos da empresa exportadora no futuro.

Já Weg foi incluída também por ser considerada um potencial vencedor do boom da inteligência artificial (IA), já que, após um longo período de demanda elétrica estagnada, a IA está causando um aumento significativo na demanda por energia (por exemplo, uma consulta ao Chat GPT exige 10x mais energia do que uma busca no Google). A Weg atualmente está sendo negociada a 27 vezes o Preço por lucro esperado para 2024, um desconto ante a média de 5 anos, embora a um prêmio para a maioria das empresas listadas na B3.

Petrobras, por sua vez, foi incluída na carteira MVP principalmente para o banco continuar exposto à narrativa de dividendos, embora haja riscos na história de longo prazo da estatal.