O Citi elevou a recomendação da Braskem (BRKM5) para compra/alto risco e reduziu o preço-alvo de R$ 23,50 para R$ 22,50, o que significa um potencial de alta de 31% em relação ao fechamento desta segunda-feira (19). O banco considera que as ações estão “baratas o bastante”.
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A decisão ocorre após a divulgação dos dados do segundo trimestre da companhia, que vieram ligeiramente acima das estimativas do banco. Os números no ciclo petroquímico foram considerados fracos, mas refletiram uma recuperação da indústria petroquímica.
O Citi avalia a Braskem em valor de mercado pelo Ebitda (EV/Ebitda) – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de ciclo baixo de 9,4 vezes em 2024 e mantém a estimativa de um Ebitda ajustado de US$ 1,3 bilhão no ano.
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“Além disso, acreditamos que a empresa apresentará melhores resultados no terceiro trimestre na comparação anual, devido a menores despesas gerais e administrativas (SG&A), melhor desempenho na operação brasileira, após a parada na planta de Triunfo (RS), e melhores spreads petroquímicos no Brasil e no México”, escrevem os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona.
Eles dizem ainda acreditar que a maior parte do risco de Alagoas já foi tratada pela empresa e há potenciais ventos favoráveis vindos das discussões sobre tarifas de importação.