O Citi considera muito cedo para avaliar se a investigação do Ministério Público de São Paulo sobre a Hapvida NotreDame (HAPV3), por sucessivos descumprimentos à decisões judiciais favoráveis a seus beneficiários relatados em uma apuração do Estadão, poderia ter algum impacto material sobre as operações da empresa ou se seria apenas parte das atividades de “business as usual” (expressão em inglês que significa que “tudo está funcionando normalmente”), que têm sido marcadas por uma judicialização crescente em toda a cadeia de saúde brasileira nos últimos anos.
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O banco reforça, porém, que a investigação não é um “bom presságio para o ruído das manchetes”, o que pode gerar alguma volatilidade nas ações. O papel figura, nesta quinta-feira (18) às 16h45 (horário de Brasília), como a segunda maior queda do Ibovespa, a -5,12% (R$ 4,08), e perdeu cerca de R$ 1,5 bilhão em valor de mercado em algumas horas de pregão.
O Citi manteve a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 6,00, um potencial de valorização de 39,5% em relação ao fechamento da última quarta-feira (17).
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“Com base nas demonstrações financeiras da Hapvida, identificamos R$ 487 milhões de provisões associadas a perdas de natureza civil (prováveis) e R$ 1,8 bilhão considerados como perdas possíveis (que não requerem provisionamento)”, pontuam os analistas Leandro Bastos e Renan Prata.